"ESTA KIZOMBA É NOSSA CONSTITUIÇÃO"

FESTA DA KIZOMBA, tradição na comemoração da SEMANA DE CONSCIÊNCIA NEGRA com mais de 20 eventos no PROJETO CAEIRA 21. “A cultura afro-brasileira se impôs apesar dos séculos de escravidão e de inúmeras tentativas de eliminação social e simbólica. A matriz africana foi fundamental na formação do povo brasileiro .” Assim o reconhecimento e apoio as expressões do patrimônio cultural afro-brasileiro é uma obrigatoriedade das políticas públicas estabelecendo mecanismos além dos econômicos e educacionais, mas sobretudo de auto-sustentação das ações nas comunidades. Realizada pela primeira vez em 1992 (numa proposta idealizada pela arte-educadora Graça Carneiro e por Jorge Vaz, em parceria com o Grêmio Recreativo e Escola de Samba Consulado e GTCC – Grupo de Trabalho Comunitário Catarinense, na cidade de Florianópolis – SC), a festa “Kizomba” coloca em evidência músicas, comidas típicas e danças que nos remetem aos povos do continente africano. Embora o objetivo inicial tenha sido essencialmente a exaltação à cultura afro, as demandas observadas ao longo dos anos motivaram um incremento na programação oferecida. Por isso, oficinas variadas e debates, que possibilitaram discutir temas relacionados à diversidade cultural no Brasil, foram incorporados ao evento. Nesses 20 anos de realização a “Kizomba” foi consolidando-se na comunidade do Caeira do Saco dos Limões - bairro onde está inserida a Escola de Samba Consulado – e promovendo a valorização e integração da comunidade. Como forma de reforçar sua relação com a tradição afro-brasileira, a festa acontece sempre no mês de novembro, em datas próximas ao Dia da Consciência Negra, 20 de novembro.

"A ÁFRICA ESTÁ EM NÓS" reconhecida homenagem

2010 - Aproveitando a empolgação com a Copa do Mundo na África , mostramos vários aspectos de uma história rica e pouco conhecida. Falar e ver a África foi uma grande oportunidade para mostrarmos as contribuições do povo africano à nossa diversidade cultural. O livro A ÁFRICA ESTÁ EM NÓS, Africanidades Catarinenses coordenado pela Professora Jeruse Maria Romão deu suporte ao plano de aulas e ao fortalecimento das histórias dos negros em Santa Catarina. A Professora Jeruse Maria Romão, recebeu a Medalha Antonieta de Barros na Câmara Municipal de Florianópolis no dia 12 de março de 2014 numa reconhecida homenagem a sua contribuição educacional de valorização da nossa ancestralidade.. Seus ensinamentos, sua motivação sempre estiveram presentes nas ações de valorização da Cultura Popular do Projeto Caeira 21.