APRENDENDO A FAZER, APRENDENDO A CONVIVER!

No atual momento de discussão nacional sobre a Educação em nosso país e as grandes dificuldades enfrentadas pelo Terceiro Setor para manter projetos de complementação educacional, tentamos viabilizar no PROJETO Caeira 21 vivências do Educar para a Vida. Aprender a conhecer, aprender a fazer , aprender a conviver, pilares reconhecidos da Educação para o conhecimento, norteiam nossas oficinas e as oportunidades de atividades práticas e prazerosas. Saber de onde vem a farinha de trigo, contar ovos e memorizar as medidas, misturar os ingredientes, esperar a finalização e comer alegremente com todos os amigos é sem dúvida um especial momento de VIVER.

Alô @caeira! TUDO QUE SE PLANTA,DÁ.

O Tema de trabalho do Projeto Caeira 21 TUDO QUE SE PLANTA, DÁ nos possibilita muitos aprendizados e o exercício de cidadania a cada atividade artística desenvolvida. Com os últimos acontecimentos em todo país das manifestações de repúdio as estruturas governamentais e os gastos abusivos com a copa do Mundo e a corrupção levando milhares de pessoas para as ruas, na maioria jovens, denunciando e exigindo mais educação, saúde e mobilidade urbana demonstrando a importância das Redes Sociais na mobilização e informação fazemos uma reflexão da situação dos jovens que frequentam o Projeto Caeira 21: No “canto” do bairro do Saco dos Limões, numa região chamada de “Caeira do Saco dos Limões”, localizada na cidade de Florianópolis, Santa Catarina, um dos bairros mais antigos e tradicionais da Ilha de Santa Catarina localizam-se nessa comunidade mais de 6.000 pessoas, divididas em cerca de 1500 famílias. Dentro deste número, há 2.760 pessoas que estão na faixa etária de 0 a 19 anos de idade, compreendendo 46% da população. Dados significativos de uma juventude que só conta com uma Escola Estadual que se esforça para atender a grande demanda também dos bairros próximos ficando nossas crianças e jovens apenas 4 horas para o aprendizado e as atividades esportivas. No Projeto Caeira 21 mais de 80 alunos passam a maior parte de seus dias, no contra turno escolar, nas oficinas de música, artes plásticas, dança, recreação, cultura popular e folguedos. Estes jovens são frutos de famílias fragmentadas onde os valores humanos ficam renegados a segundo plano diante das necessidades imediatas de sobrevivência. A violência doméstica, o trabalho infantil, alimentação inadequada, o uso e tráfico de drogas emolduram o cenário diário dos alunos do PROJETO . “Não oferecer oportunidades a essa juventude em situação de vulnerabilidade custa caro: é o custo da violência, da discriminação e da insegurança social custo muito alto, pelo qual a sociedade brasileira já está pagando, mas que pode e deve reverter.”